| Resenha: Revival - Stephen King |

 






Jamie Morton conheceu Charlie Jacobs ainda criança, como pastor da pequena congregação. Jacobs o impressionou com seus truques usando a eletricidade, sua conversa fácil, mas realmente o conquistou (e a toda a família Morton) quando devolveu a voz de seu irmão, Conrad. Pouco tempo depois o pequeno Jamie aprendeu que as coisas podem mudar rápido demais, às vezes sem aviso nenhum. 


Os anos se passaram, pessoas amadas morreram, pessoas próximas se afastaram, Jamie cresceu e se tornou um bom guitarrista.


Após perder mais um show da banda que fazia parte, Morton foi largado em um hotel, com pouca reserva de dinheiro para comer, pagar as diárias e sustentar seu vício em drogas. Entretanto quando tudo parecia dolorosamente perdido para Jamie, seu caminho e o de Jacobs foram novamente cruzados. O antigo pastor continuava fissurado por eletricidade, mas desta vez ele não a usava para explicar passagens bíblicas, mas sim para seu sustento em um parque de diversões.

Maior e mais elaborado do que o truque anterior, era notável os progressos que havia feito – fruto da obsessão de Jacobs. Partilhou com Jamie seletos resultados de suas pesquisas, tomando cuidado para não falar demais, até que propôs cura-lo de seus vícios e um emprego. Jamie aceitou os dois. Tiveram uma breve convivência e quando Charlie Jacobs desapareceu Jamie tinha certeza que o veria novamente e que, de fato, alguma coisa havia acontecido. 


***


Revival é um livro extremamente marcante por inúmeros motivos. A escrita em primeira pessoa torna o leitor bem mais próximo com os protagonistas; há uma referência direta com “Joyland”  e uma breve citação a Jerusalen’s Lot. 


Devo destacar também que as músicas que King citou são maravilhosas (fiz até uma playlist).


Posso dizer com certeza que a leitura é eletrizante. 

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