Incentivando à literatura | Cafofinho

E se seu filho (ou sobrinho, ou primo, irmão) descobrisse que há um lugar mágico, aonde ele pode viajar sem sair do lugar? 







De King à Zafón: como eles me ajudaram a despertar a vontade de ler em mjnha filha

Uma das coisas que eu mais prezo é influenciar a leitura aqui em casa e faço isso com minhas filhas desde que são pequenas. Crianças são curiosas e absorvem tudo com facilidade, o que veem nos pais, acabam repetindo e isso não é diferente com a literatura.
Notei que Sarah (minha mais velha) sempre foi muito interessada nos livros que leio – a maioria de terror, e sempre me perguntava sobre o que o livro falava, a resposta padrão era “livro de adulto” e ela pegava o exemplar em suas mãozinhas, como se o livro pudesse falar com ela. Até que tive uma ideia. Lembro que estava relendo “Love” do King e ela me observava, pedi para que ela se aproximasse e contei que o livro era a história de Lisey, uma esposa que fazia de tudo pra salvar o marido – um escritor. Citei ainda, que um homem muito mal fez uma coisa horrível ao Scott Landon e Lisey, a esposa, teve de interferir e salvar o dia. BOOL (leitores de King entenderão).
Sarinha ficou satisfeita e eu também. Aquele calhamaço não era mais um mistério e ela já disse que quando crescer vai querer ler. Desde esse dia, sempre que inicio algo novo, conto pra ela sobre o que se trata o livro – obviamente censurando o que é indevido para sua idade. 
Além disso, peguei emprestada a ideia do Carlos Ruiz Zafón e contei que, há um lugar muito especial e secreto, aonde as pessoas levam seus livros para os Guardiões cuidarem. Se chama A Biblioteca Perdida. Sarah gostou bastante e o pessoal da biblioteca entrou na brincadeira dos guardiões, então sempre que ela vai, eles falam sobre “desvendar os segredos da biblioteca". 
Portanto: deem livros às crianças, sempre respeitando seus gostos. O importante é ler, seja uma HQ, um calhamaço ou um livro com poucas palavras. 

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