O Duque e Eu (Os Bridgertons #1) | resenha.

Semana passada – ou a retrasada, não me lembro – me permiti sucumbir aos encantos dos tão atuais Romances de Época. Li “A Duquesa Rebelde”, comecei a ler “Segredos de Uma Noite de Verão”, mas “O Duque e Eu” foi uma leitura deliciosa, sexy e bem engraçada. 



“Simon, diz” 

"Simon Basset, o irresistível duque de Hastings, acaba de retornar a Londres depois de seis anos viajando pelo mundo. Rico, bonito e solteiro, ele é um prato cheio para as mães da alta sociedade, que só pensam em arrumar um bom partido para suas filhas. Simon, porém, tem o firme propósito de nunca se casar. Assim, para se livrar das garras dessas mulheres, precisa de um plano infalível. É quando entra em cena Daphne Bridgerton, a irmã mais nova de seu melhor amigo.
Apesar de espirituosa e dona de uma personalidade marcante, todos os homens que se interessam por ela são velhos demais, pouco inteligentes ou destituídos de qualquer tipo de charme. E os que têm potencial para ser bons maridos só a veem como uma boa amiga. A ideia de Simon é fingir que a corteja. Dessa forma, de uma tacada só, ele conseguirá afastar as jovens obcecadas por um marido e atrairá vários pretendentes para Daphne. Afinal, se um duque está interessado nela, a jovem deve ter mais atrativos do que aparenta.
Mas, à medida que a farsa dos dois se desenrola, o sorriso malicioso e os olhos cheios de desejo de Simon tornam cada vez mais difícil para Daphne lembrar que tudo não passa de fingimento. Agora ela precisa fazer o impossível para não se apaixonar por esse conquistador inveterado que tem aversão a tudo o que ela mais quer na vida."

Depois de muitos anos e tentativas frustrantes de gerar um herdeiro, o Duque de Hastings lamentava-se de que seu ducado morreria com ele. Percebendo a frustração do marido e contrariando todas as recomendações médicas, sua esposa decidiu que lhe daria um filho – não por amor, mas sim porque era o seu dever.
Finalmente nasce o tão esperado herdeiro: Simon Basset! O duque inflado de orgulho e extasiado pelo nascimento do filho, sai do castelo e vai até Londres. Ficou lá até o pequenino completar dois anos, foram poucas as visitas ao menino antes disso, e quando mudou-se para Clyvedon o fez porque iria cuidar particularmente da educação do pequeno futuro duque. Porém, como a vida encontra razões que a própria razão desconhece, Simon não falava. Não só porque ele tinha dois anos, mas não falou direito até seus onze anos. Aos quatro, o duque desistiu definitivamente do menininho, ameaçou-lhe, quase bateu nele, só não o fez porque Simon quase formulou uma frase. Infelizmente, ele sofria de gagueira e apenas precisava de carinho e atenção. Mas o pai, ao invés disso o renegou. Simon aprendeu a falar graças a ama da família, a única pessoa com quem podia contar. Simon cresceu assim, superou seus próprios limites, tornou-se inteligente, notável, respeitável, belo e pronto para assumir os “negócios da família”, mas ainda assim o duque achava que o filho era um completo idiota.

Daphne era a metade dos oito filhos de Violet Bridgerton, uma mulher que sonhava com suas filhas todas casadas com homens importantes. Para Daphne isso pouco importava. Certamente, por ser bonita havia conquistado alguns homens, mas a maioria era, entediante. Foi justamente por um desses caras entediantes que Daphne conhece Simon.
Um de seus pretendentes a implorava de joelhos pela sua mão, mas este era um boboca completo e ela não o queria, mas como diria nossa querida colunista misteriosa Lady Whistledown: “Dizer que os homens podem ser teimosos como mulas seria um insulto às mulas”, o tal pretendente seguiu Daphne até um lugar afastado da sociedade e estava pronto para fazer qualquer coisa por seu matrimonio, porem quando este partiu para cima dela, ela deu um soco no pobre homem, que caiu incredulo com a força daquela jovem donzela. Simon estava pronto para ser o heroi da noite, mas a moça sabia se defender. Quando o viu ficou bem intrigada, o que raios aquele homem bem vestido, sedutor e bonito estava fazendo lá?

Mal sabia ela, que ele era Simon Basset, o novo duque de Hastings. Um libertino com reputação duvidosa e em contrapartida, mal sabia ele que aquela moça tão bela, inocente, forte era Daphne Bridgerton, a irmã de seu melhor amigo. Simon foi tomado por uma forte atração, não queria violentá-la... mas queria um beijo, apenas isso. Logicamente que Simon não teve o tal beijo, pois Daphne estava bem preocupada com o homem caído. Portanto, eles bolaram um plano: iriam levá-lo até sua carruagem e depois fingir que nada tinha acontecido. Em seu oculto, Simon queria seduzi-la, flertar com ela, mas seus devaneios foram interrompidos quando o homem a chamou por seu primeiro nome: Daphne. Simon soube que nunca poderia possuí-la, jamais trairia seu melhor amigo. Mas como esquecer aquela bela mulher?
Voltaram ao salão de baile sabendo que não poderiam ceder aos impulsos da carne, principalmente quando Anthony ficou desconfortável com a dança de Daphne e Simon. Ao rodopiar pelo salão, fizeram um trato, que iria além de qualquer imaginação. Um trato que custou a Anthony incontáveis acessos de fúria e uma promessa de que se algo acontecesse com Daff, o duque de Hastings seria um homem absolutamente morto.


***

O que torna “O Duque e Eu” tão interessante é o modo como as coisas se desenrolam. Simon não acredita na constituição do casamento, mas Daphne sonha em ter uma família grande e cheia de amor como a de sua mãe. A srta. Daphne não quer se apaixonar por Simon, mas ao se ver submersa pela paixão, não vê outra saída senão entregar-se a ele de corpo e alma – mesmo consciente dos riscos e consequências que isso pode trazer.
Devo dizer que Julia Quinn conquistou meu coração e com certeza acompanharei a série dos Bridgertons até o fim.

Título Original: "The Duke and I"
Autor: Julia Quinn 
Ano de Publicação: 2013
Nº de Páginas: 288
Editora: Arqueiro
Classificação: Romance; Romance de Época. 

Comentários

  1. Li essa postagem depois de te indicar os livros da Lisa Kleypas... Só vida agora que você leu Segredos, mas enfim! RS...
    Terminei semana passada de ler O Duque e Eu, e adorei! Simon e Daphne tem uma química incrível mas não posso esquecer de Violet, que se tornou umas das minhas personagens favoritas na história.
    Estou lendo o segundo volume da série e, apesar de estar gostando bastante, achei alguns trechos um pouco repetitivos. Você já leu?
    Beijinhos! :)
    baseadoemlivros.com.br

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