Guerra Civil | resenha.
Eu
nunca tive muito “contato” com super-heróis na infância e o
máximo que assistia era Liga da Justiça e Super Shock. Nunca tinha
dado tanta importância, até conhecer meu marido que realmente me
apresentou o mundo dos heróis e fez com que eu me apaixonasse por
este universo.
Só
que tinha um problema: nunca gostei muito de HQ's, elas me dão sono.
Até que nesse mês encontrei uma solução: os livros romanceados da Marvel.
Em
meu pequeno workshop com meu marido e com os filmes que assistíamos
juntos, adquiri um favoritismo com tudo do universo Marvel, então
não pensei duas vezes: comprei o livro Guerra Civil, aproveitando
que esse mês tem o filme que estreia dia 28.
AVISOS
- O livro é uma adaptação dos quadrinhos e já adianto que se manteve muito fiel a eles;
- Quem é Buck?
- O livro NÃO é sobre o Capitão América.
- Inevitáveis Spoilers
Resistência
x Iniciativa
“Homem
de Ferro e Capitão América: dois membros essenciais para os
Vingadores, a maior equipe de Super-Heróis do mundo. Quando uma
trágica batalha deixa um buraco na cidade de Stamford, matando
centenas de pessoas, o governo americano exige que todos os super
heróis revelem suas identidades e registrem seus poderes.
Para Tony Stark – o Homem de Ferro – é um passo lamentável porém necessário, o que o leva a apoiar a lei. Para o Capitão América, é uma intolerável agressão à liberdade cívica. Assim começa a Guerra Civil.”
Para Tony Stark – o Homem de Ferro – é um passo lamentável porém necessário, o que o leva a apoiar a lei. Para o Capitão América, é uma intolerável agressão à liberdade cívica. Assim começa a Guerra Civil.”
Começamos
o livro acompanhando um reality show dos Novos Guerreiros, um grupo
de heróis adolescentes que transmitem suas batalhas para a TV. Porém
os adversários não sabem disso, não há nada combinado.
Infelizmente o grupo liderado por Radical, atacou super-vilões mais
fortes do que eles e uma catástrofe aconteceu bem no centro de
Stamford: um vilão, com medo de ser pego, preferiu a morte
explosiva, do que a cadeia, matando assim homens, mulheres e crianças
– cerca de 900 mortes.
Capitão
e Homem de Ferro discutem sobre o acontecido e como isso vai afetar a
comunidade de Super-Humanos. A S.H.I.E.L.D. e o governo americano já
estavam na “cola” deles, afim de sancionar a Lei do Registro de
super-humanos. Mas as opiniões estavam muito divididas a respeito.
Aos heróis que possuíam família, era um risco a mais a se correr.
Tony
Stark estava a frente de tudo, controlando tudo o que podia e
obviamente, estava controlando essa situação também, ele tinha de
dar uma resposta ao mundo. Todas as pessoas normais da Terra estavam
amedrontadas, Super-Heróis e Super-Vilões nasciam a cada instante e
quando se encontravam, uma super-luta era inevitável. Foi aí que
ele decidiu: estava a favor da lei! Iria fazer com que todos se
registrassem, iria trabalhar ao lado da S.H.I.E.L.D. dessa vez,
queria tirar o peso de sua consciência, dormir em paz.
Longe
dali, Capitão América estava falando com a nova Diretora em
Exercício da S.H.I.E.L.D. justamente sobre a nova lei. Ela queria
convencê-lo de se juntar a Tony, seu amigo, na luta contra o medo dos
civis. Tudo que conseguiu foi uma demonstração dos superpoderes
do supersoldado e então há duas semanas da lei entrar em vigor,
Capitão América virou um procurado da justiça.
A
lei afetou a todos os Super-Humanos e obviamente houve uma divisão
nos Vingadores, no Quarteto Fantástico. Tony Stark recrutou de
vilões à deuses do Olimpo e pretendia fazer um exército em cada um
dos cinquenta estados, com super-humanos treinados – como policiais
– para não assustar os civís. Enquanto estava “ocupado demais”
cuidando de suas tropas, mal notava que o crime estava sendo
combatido por um novo e misterioso grupo chamado Resistência, que
nascia em uma antiga instalação da S.H.I.E.L.D., conhecida apenas
por Nick Fury (in
memorian)
e Capitão América (com sede de lutar pelo que era de direito de
todos: liberdade cívica). Quando notou o que estava acontecendo, uma
sangrenta e fatal batalha aconteceu.
Capitão
América e seu grupo caíram em uma armadilha de Stark e ambos os
“ex-amigos” lutaram como dois inimigos cheios de ódio e a briga
só acabou, porque Thor matou Golias, com um chocante raio de seu
martelo no peito. Nesse momento, parecia tudo acabado, até que Sue
Richards, a Mulher Invisível, ajudou a Resistência e eles
escaparam, com três membros a menos, não sem antes Capitão América
jurar vingar a morte de seu amigo e saber que realmente estava no
caminho certo. Guerra foi decretada, pessoas machucadas e relações
eternamente abaladas.
***
Escrever
uma história já escrita em forma de HQ's deve ser algo
completamente difícil de se fazer, mas o próprio autor de Guerra
Civil diz que Stuart Moore fez um trabalho impecável.
Ler
algo desse tipo foi uma experiência bem diferente para mim, mas eu
adorei, cada momento.
A
leitura não é cansativa, pelo contrário, é bem agitada.
A
edição gráfica é linda! A capa do livro é linda! O Capitão
América é lindo... Não, espera. Desculpem a empolgação.
Mal
posso esperar para ver o filme e resenhar pra vocês. A história
dele vai ser bem diferente, mas se ela for boa... quem liga?
Se
eu tivesse que dar uma nota ao livro, daria 4/5 (só porque o Steve
não teve muito destaque no livro).
E
aí, gostaram? Já leram mais livros assim? Me contem, quero saber as
opiniões.
Título
Original: Civil War – a novel of the Marvel Universe.
Autor: Stuart Moore
Data de Publicação: 2015
Número de Páginas: 398
Autor: Stuart Moore
Data de Publicação: 2015
Número de Páginas: 398
Editora:
Novo Século
Classificação: Ficção; Literatura Norte Americana
Aonde Comprar:
Classificação: Ficção; Literatura Norte Americana
Aonde Comprar:
Os filmes da Marvel nunca me chamaram a atenção, mas tenho vontade de ver para ter a certeza se vou gostar ou não. Quanto ao livro, parece ser bem legal. Quem sabe eu não animo e leio, né? haha.
ResponderExcluirBeijão, Beca.
Ahhh Lidi, se você gosta de efeitos especiais e ótimas referências, certeza que vai gostar dos filmes!
ExcluirO livro é contagiante, legal e completamente elétrico.
Beijocass